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Saúde emocional da grávida em tempos de pandemia

Numa altura de incerteza como esta, é fundamental cuidar da saúde emocional da grávida enquanto gera o seu bebé. Principalmente em tempos de pandemia, passa a ser uma prioridade.

Neste contexto de incerteza, é natural que a tensão e ansiedade da grávida dispare. E a forma como vive a sua gravidez pode refletir-se no desenvolvimento do seu bebé e no desfecho da própria gravidez. Cada pensamento produz uma emoção e reação no seu corpo. Tudo isto afeta o seu sistema nervoso, endócrino e imunitário.

Mãe ansiosa, bebé ansioso

Foi demonstrado recentemente que grávidas ansiosas transmitem esse padrão de comportamento ao bebé, o que pode gerar futuros adultos igualmente ansiosos.

Recorde-se que cada pensamento produz uma emoção e cada emoção produz uma reação no corpo e afeta o seu sistema nervoso, endócrino e imunitário.

Por essa razão, hoje, mais de que nunca, é fundamental que se proteja a ela a ao bebé, aprendendo a cuidar da sua saúde emocional enquanto gera o seu bebé.

Por exemplo, sob stress e ansiedade produz mais Adrenalina e Cortisol. Em contrapartida quando está calma produz mais Ocitocina e Endorfinas.

Quando se cuida emocionalmente encontra mais paz e serenidade e tudo flui melhor. Além disso, também se reflete no aspeto físico, com uma imunidade melhorada e saúde fortalecida.

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Aprenda a libertar a ansiedade antes do parto neste apoio online totalmente gratuito .

Este serviço é gratuito e pode ser feito em de qualquer parte do país.

Partilhe com outras grávidas e não tenha receio, nem vergonha, de pedir ajuda.

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Hipnoparto funciona sempre, mas não é para todas as grávidas.

Costumo dizer que o Hypnobirthing, ou Hipnoparto em português, funciona sempre. No entanto não é ideal para as mulheres grávidas.

E porquê?
Porque requer compromisso, trabalho, aprendizagem e treino.
Porque leva tempo e é necessário dedicação, tal como qualquer objetivo que queira atingir na vida.

E nem todas as grávidas têm este tempo.
E nem todas as grávidas querem assumir o controle e poder do seu parto.
E está tudo certo pois cada mulher é única e tem as suas próprias motivações e desejos.

Um exemplo: já reparou que a maioria das mães, quando falam do parto usam a terceira pessoa?

– “fizeram-me”
– “decidiram”
– “deram-me”
– “levaram-me”
Raramente dizem: “fiz” ou “fizemos”, “levei”, “fui”, “decidi” ou “decidimos”.

A mãe preparada por Hypnobirthing, diz: “decidi”, “fiz”, “tomamos esta decisão em conjunto com o médico”, por exemplo.

É o seu corpo, o seu parto e o seu bebé. Então, porque é que a mulher nem sempre tem o papel principal no nascimento?

Porque a educação, aliada à medicalização do parto, faz com que muitas mulheres adotem um papel passivo.

E por que razão tomam este papel passivo?

Principalmente porque, deixando o feminismo de lado, crescemos numa sociedade patriarcal. Fomos educadas para obedecer e respeitar a autoridade e não a questionar. Isto aconteceu ao longo de toda a vida, na escola, no trabalho e em sociedade.
Como considera o médico ou o pessoal hospitalar figuras de autoridade, é natural que, durante o parto, tome, inconscientemente, esta atitude submissa de paciente. Na maioria das vezes, irá fazê-lo sem pensar, mas outras vezes será apenas para evitar problema. E também por ter algum receio em não ser tão bem tratada se assumir outro papel.

É natural que pense: “Sim, está bem, mas os médicos é que sabem!” ou “O que é que vão pensar de mim?” ou até “E se alguma coisa corre mal?”.
Claro que os profissionais sabem o que estão a fazer, mas é importante que os pais se sintam envolvidos nas decisões e em todas as opções, além de que é um direito que é deles por lei.

Questionar para entender

Questionar e querer ser envolvida, não significa que não aceite os procedimentos. Significa que, para os aceitar, têm de lhe fazer sentido.
É perfeitamente legítimo querer saber mais antes de concordar com algo que lhe seja proposto.

No caso do parto, ainda muitas mulheres desconhecem que não lhes podem fazer absolutamente nada, sem o seu consentimento. Assim, quando tomam uma atitude de obediência e submissão correm o risco de prejudicar a experiência de parto, pois sentem que não têm controlo e não se envolvem no processo.

Reclame o seu papel de protagonista

Pode, e deve, reclamar o seu papel principal e assumir o controlo do seu próprio parto. Tem o direito à decisão. Pode fazer perguntas que poderão mudar totalmente o rumo do parto e que terão um impacto enorme na experiência que marcará a sua vida e a maternidade.

Que fique claro que isto não é nenhum incentivo para ir contra as indicações médicas, muito pelo contrário.

É apenas uma chamada de atenção para que saiba os seus direitos e tome consciência de que a sua proatividade. E isto influenciará toda a gravidez e experiência de nascimento.

Uma mãe Hypnobirthing abraça o seu nascimento com confiança, porque está informada e tem todo o conhecimento. Só conhecendo todos os elementos pode tomar decisões conscientes ao longo de todo o processo.

Na formação abordamos temas que poderá achar desnecessários, mas que permitirão que se sinta informada e confiante. Irá, inclusive, aprender um método que a ajuda em todo o processo de tomada de decisões e será muito útil sempre que tem alguma dúvida, ou desconhece algum procedimento.

Informação, a principal ferramenta dum parto positivo

Partimos da premissa de que se estiver informada, terá a confiança necessária para saber tomar as melhores decisões. Por essa razão, a formação completa de Hypnobirthing está desenhada para informar os pais de todos os cenários possíveis. Assim, sentir-se-ão confiantes em todo o processo, independentemente do rumo do parto.

A informação é o primeiro pilar para obter confiança. Uma mãe Hypnobirthing aprende, estuda e percebe todo o processo, estando preparada para todas as eventualidades.
É um processo que requer aprendizagem, trabalho e entrega e essa é uma das razões pela qual não é para todas as mulheres.
E está tudo bem!

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Uma terapeuta também chora.

Sim, pode parecer estranho, mas acontece. Uma terapeuta também chora quando nasce um bebé.

A terapeuta é a voz que explica, que conforta, que está sempre lá, firme e confiante.

É a pessoa que escuta, que pergunta, que quer saber como se sente. Com genuíno interesse e sem qualquer julgamento.

A terapeuta interessa-se realmente por conhecer a grávida, o pai, aquela família em particular. Não é mais um acompanhamento, é O acompanhamento!

Sempre que trabalha com uma nova família, também ela se liga aquele bebé que ainda não nasceu. Aquela mãe que está com medo e aquele pai que quer ajudar e, por vezes, não sabe como.

Acompanha-os com todo o amor e acaba por se sentir parte desta família.

Assim, quando recebe uma fotografia com o bebé recém-nascido e lê uma mensagem de agradecimento, como resultado do seu trabalho, a terapeuta também chora.

Sim, chora muitas vezes…

E ainda bem porque, de cada vez que chora, sente que ganhou mais um membro na sua grande família do coração.

E por isso digo sempre na minha apresentação que sou avó de muitos “ netinhos de coração” e, acreditem que representam algumas lágrimas que escorreram para o meu sorriso quando recebi a notícia.

E sou abençoada por poder fazer este “trabalho” e por receber tanto carinho de todas estas famílias.

Uma terapeuta também chora, sim
Eu choro, sim… e ainda bem❣️

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Imagem Google

Silêncio é fundamental para o parto

O silêncio é fundamental quando está a decorrer um parto.
Porquê?

Porque silencia o Neocórtex, a parte do cérebro mais racional que está ligada ao intelecto e à linguagem. O Neocórtex, entre as várias funções que desempenha, é o responsável por recolher a informação, analisar, racionalizar, avaliar e criar todo o tipo de cenários.

Posto isso, é esta a parte que irá ativar o Sistema de Sobrevivência que prejudica o bom desenvolvimento do parto. Recorde-se que é bastante comum e habitual a grávida estar com algum medo do parto e, quando este processo acontece, pode haver uma alteração na produção de hormonas e um desvio no curso do nascimento, tornando-o mais duro e diferente do que está previsto pela natureza.

Na sociedade atual, damos mais importância e usamos mais a parte racional do que a parte animal do cérebro. Assim, nem sempre é fácil silenciar o Neocórtex. No entanto, é fundamental que perceba a importância do silencio para deixar a sua parte mais animal liderar o nascimento.

O obstetra francês Michel Odent afirma que a mãe, apenas necessita de 3 condições para dar à luz: silêncio, sossego e sentir-se protegida.

Quando a mãe está relaxada, as hormonas fluem e o parto decorre mais rapidamente e mais tranquilamente.

Recordo-lhe que somos o único mamífero que duvida da sua capacidade de parir. As crenças e medos podem afetar o corpo e a produção de hormonas. Assim, o nascimento fluirá melhor quando conseguir deixar-se levar, com confiança em si e na sua equipa de nascimento, silenciando a sua parte racional (Neocortex).

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Crédito imagem: aprendizadosdemae.com

No parto uma contração só dura um minuto
Gravidez positiva desde as primeiras semanas

Uma gravidez positiva é essencial e as palavras têm um poder muito grande. Eduque a sua mente para garantir uma gravidez positiva, logo desde as primeiras semanas.

“Uma imagem vale por mil palavras”
Rodeie-se de imagens e mensagens positivas

Assim, sempre que possível, rodeie-se de imagens e mensagens positivas à sua volta. Utilize pequenos apontamentos que lhe lembrem que tudo está bem e que o seu corpo é o lugar perfeito para o seu bebé.

Estas afirmações acompanham a sua gravidez e são uma ajuda para algum tema que lhe interesse. Por exemplo, se o seu bebé ainda não está na posição mais usual, faça uma afirmação com a seguinte frase: “O meu bebé está na posição perfeita para o nascimento” e afixe-a num sítio bem visível.

Outro exemplo: se tem receio que o bebé nasça prematuro, imprima a afirmação correspondente ou desenhe a sua afirmação com a frase: “O meu bebé está protegido e sabe qual a altura perfeita para nascer.”

Pode imprimir algumas destas afirmações ou personalizá-las de acordo com as suas expectativas. Ou então, desenhe-as em cartões bonitos e coloque-os em sítios visíveis no dia-a-dia.

No parto uma contração só dura um minuto

Gosto, particularmente, da afirmação: “É só um minuto, eu consigo”, que aconselho a levar para o hospital e a colocar num sítio bem visível.

Sempre que as vê, lembre-se de respirar fundo, inspirando calma e tranquilidade e expirando as eventuais tensões.

Reserve diariamente um tempo para si para relaxar tranquilamente ouvindo uma meditação positiva.
Encontra aqui um áudio gratuito com afirmações positivas para gravidez.

O seu corpo, a sua mente e o seu bebé agradecem!

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Data prevista de parto influencia um parto positivo

A DPP, Data Prevista de Parto, é considerada um dos fatores de sucesso para um parto positivo pelo Hypnobirthing. Vamos perceber a razão pela qual influencia a experiência de parto.

Porquê?
Porque pode ser um fator de stress que queremos evitar.
Todos temos uma DPP, mas o que é que prova que é a DATA CERTA?
– É calculada sobre a data do último período, assumindo que todas as mulheres têm ciclos de 28 dias, mas quantas têm?

-Em Portugal é de 40 semanas, em França de 41 França, no Kenya de 43 por exemplo…

Mensagem de um Pai Hypnobirthing

-A Organização Mundial da Saúde assume-a entre as 37 e as 42 semanas.

Na realidade a data prevista de parto não passa de uma previsão e serve como indicação, no entanto pode converter-se quase numa Dead Line quando é comunicada a terceiros.
Os familiares e amigos começam a “bombardear” com telefonemas, mensagens e chamadas constantes a perguntar se está quase e pior… a dar conselhos para ajudar.
Ora, se no Hypnobirthing, queremos uma mãe tranquila e sem qualquer tensão que prejudique a produção das hormonas “boas”, nada disto ajuda o processo.

Este é um tema que é abordado logo na primeira sessão de Hypnobirthing. Uns pais seguem as indicações que lhes são dadas … outros não, mas todos são informados das possíveis consequências e de como evitar esta situação.

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Dicas para preparar o pai para o parto.

Num parto por Hypnobirthing, o papel do pai ou parceiro de nascimento é fundamental para um nascimento harmonioso.
Aqui ficam algumas dicas para preparar o pai para o parto:

1 – Acordar antecipadamente o que a mãe gostaria que faça (e NÃO faça) durante o parto. Assim, analisem em conjunto o plano de parto. Isto permite entender o que a mãe quer, e não quer, em termos de intervenção e alívio da dor.

2 – Fale sobre qualquer medo ou preocupação que tenha sobre o nascimento, ou com a sua companheira ou com um amigo. Certamente, depois de abordar as suas preocupações, estará mais tranquilo para o parto.

3 – Durante a parte mais séria do trabalho de parto, crie e mantenha o ambiente certo. Minimize os estímulos sensoriais ( luzes, pessoas, barulhos). Quanto menos estímulos a mãe tiver, melhor a mãe poderá relaxar e focar-se.

Proteção, respiração, movimento

4 – Evite que a mãe se sinta observada. Porque, quando se sente observada é mais difícil relaxar completamente (imagine como se sentiria tendo alguém presente quando vai à casa de banho por exemplo).5 – Incentive-a a respirar calma e ritmicamente em cada onda uterina

6 – Ajude-a no processo de visualização entre as contrações dizendo frases simples. Relembre-a de memórias felizes ou lugares que visitaram… Este ajuda deve ser discutida com antecedência para que seja de comum acordo

7 – Incentive-a a movimentar-se e encontrar posições confortáveis. Se ela gostar e tiver sido combinado, faça-lhe uma massagem nas costas e na cabeça (se ela lhe pedir, pare, e não se ofenda!)

Presente com subtileza

8 – Não lhe faça muitas perguntas. Tente perceber ou antecipar o que quer, por exemplo, dê-lhe água, em vez de perguntar se ela quer beber alguma coisa.

9 – Esteja totalmente presente para a ouvir e apoiar – Não a julgue nem leve nada a mal. É natural que a mãe possa agir de forma estranha ou dizer coisas que normalmente não diria.

Confiança e assertividade

10- Esteja confiante e seja assertivo com a equipe médica, você é o porta-voz da sua companheira e tem o direito a pedir o que é importante para ela.

11 – Se a mãe começar a duvidar de si mesma, continue a incentivá-la ainda mais, dizendo que confia nela e que já falta pouco para conhecerem o vosso bebé.

12 – Beba bastantes líquidos e coma bem para manter a sua própria força, a sua companheira precisa de si em forma

E, sobretudo, demonstre-lhe todo o seu amor e confiança!

O parto no mundo animal

Não vê nenhum mamífero a dar à luz exposto, agitado e no meio de confusão. E afinal, não somos todos mamíferos? Analisemos então o parto no mundo animal.

Um dos exercícios que peço ás famílias que acompanho é observar o nascimento de um mamífero, qualquer um.
Isto, para que percebam que todos os mamíferos têm as mesmas necessidades básicas durante o nascimento:

– Segurança (sentir-se protegido)
– Intimidade (estar resguardado e não ser observado)
– Tranquilidade

Por exemplo, no caso dos cães e dos gatos, até pode montar uma caminha confortável, para que tenham lá os seus filhotes. No entanto, o mais provável, é que os tenham debaixo da cama ou de uma mesa. Ou até atrás da porta. Ou seja, em qualquer sítio onde se sintam protegidos e escondidos.

Nas quintas, pode estar tudo preparado para o nascimento de um bezerro, mas ele nasce quando o dono faz uma pausa para tomar café.

Afinal, não somos todos mamíferos?

Outro aspeto interessante é que não vê nenhum mamífero a dar à luz em aflição ou stress. Por norma, estão sempre recolhidos, escondidos, concentrados e a seguir o seu instinto, pois não frequentaram nenhum curso e ninguém os ensinou a dar à luz. Isso, porque eles sabem, instintivamente, o que fazer.

E afinal, não somos todos mamíferos? 

Os humanos também têm instintos e foram programados para saber dar à luz. Infelizmente, alimentamos e trabalhamos a parte consciente e racional da nossa mente, esquecendo-nos da parte mais animal onde estão os instintos. Na maioria das vezes, pomos em causa e duvidamos da nossa capacidade inata de dar a luz quando essa capacidade nasceu connosco, com milénios de evolução da raça. É importante valorizar os instintos porque são um recurso valiosíssimo para o nascimento.

As mesmas necessidades dos restantes mamíferos.

As mães têm as mesmas necessidades dos restantes mamíferos e também procuram, instintivamente, um local onde se sintam seguras e pouco observadas. E isto pode fazer a diferença entre um nascimento rápido e lento.
Dar à luz é um ato que requer privacidade. Imagine ser observada enquanto vai à casa de banho, por exemplo. Iria sentir-se descontraída e à vontade? Ou quando está a fazer amor? Claro que não.

Por todas estas razões, o ambiente é importantíssimo para o bom desenvolvimento do nascimento.

Tal como acontece com os restantes mamíferos, é crucial criar este ambiente tranquilo para a mãe porque quando não estamos totalmente confortáveis, o corpo fica em alerta. Muitas pessoas ficam obstipadas quando viajam ou nem conseguem dormir descansados na primeira noite num hotel, por exemplo. Sempre que nos encontramos num ambiente estranho somos afetados pelo stress, seja num nível elevado ou apenas uma ligeira tensão.

Desta forma, é necessário evitar e minimizar ao máximo o stress provocado por ambientes desconhecidos e ajustar o ambiente para o nascimento.

Percebe agora a importância do ambiente onde a mãe se prepara para a vinda do seu bebé?
Recorde-se que é imprescindível que se sinta protegida, resguardada e em segurança para que tudo aconteça naturalmente e comodamente.

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Imagem: fonte alvitrando.blogs.sapo.pt

escolher palavras gravidez
Adaptar a linguagem á gravidez e parto

A escolha das palavras certas têm um forte impacto na gravidez e no parto. Isto porque as palavras têm um efeito direto sobre a mente e, consequentemente, sobre o corpo. Por isso é tão importante adaptar a linguagem á gravidez e parto.

“As palavras são a droga mais poderosa da humanidade” já dizia Kipling. Efetivamente, as palavras têm um efeito direto sobre a mente e, consequentemente, sobre o corpo. Isto, porque o corpo não faz nada sem um comando da mente. E, por isso se diz que “a mente manda e o corpo obedece”.

escolher palavras gravidez

Vejamos alguns exemplos do dia a dia. Por exemplo, quando alguém que nos diz algo que nos envergonha, coramos…

Ou algo a que achamos graça a algo, rimos…

Ou ainda algo que nos repugna, ficamos enjoados…

Reflexos involuntários

Todas estas respostas corporais são reflexos involuntários do corpo. Isto porque não é possível dar uma ordem para corar ou enjoar. São reflexos conseguidos apenas com palavras.
E o parto também é uma ação involuntária do corpo. Assim, certas palavras podem ajudar ou prejudicar todo o processo, devido ao efeito que provocam no corpo.

No entanto, na gravidez e no parto, a linguagem tende a ser negativa e usam-se termos medicalizados e geradores de tensão. Muitas vezes, a gravidez é tratada como uma doença, que não é…
Por exemplo: gravidez de baixo risco, gravidez de alto risco, posição correta, posição incorreta, contrações, dores de parto, dilatação, expulsão…
Todas estas palavras provocam tensão involuntária e não ajudam em nada o processo de nascimento.

Escolha as palavras certas

Na preparação por Hypnobirthing, as palavras são utilizadas para ajudar e cada palavra é escolhida de acordo com os sentimentos que gera e às reações que provoca no corpo.
Não há palavras proibidas, até porque são inevitáveis no dia a dia, há um trabalho em re-significar as emoções provocadas por algumas palavras usadas regularmente.

Mesmo quem não faz Hypnobirthing pode dar mais importância ao poder das palavras e utilizar, sempre que possível, palavras que promovam a tranquilidade e bem estar.
Por exemplo, em vez da palavra “contração” use a expressão “onda uterina”. Em vez de falar de dores, fale de desconforto…

É fácil e parece algo simples mas faz toda a diferença, acredite

Maria Ribeiro
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Fonte da imagem: www.sulinformacao.pt

Como funciona uma sessão de hipnoterapia

Nalguns acompanhamentos, é necessário fazer uma sessão de hipnoterapia, ajustada à gravidez. Como há alguns mitos sobre hipnose, deixo aqui uma explicação de como funciona uma sessão de hipnoterapia.

Cada pessoa é única e cada sessão é diferente. Assim, as técnicas utilizadas diferem de pessoa para pessoa, consoante o tema a tratar. No entanto, a estrutura de uma sessão passa, normalmente por estas fases:

1-Anamnese:
A primeira sessão começa com uma conversa prévia para identificar o tema a trabalhar . Todas estas informações permitem ao terapeuta perceber a situação e organizar a sessão e, eventualmente, reestruturá-la.

2-Relaxamento:
O paciente instala-se confortavelmente e inicia-se o processo de relaxamento. Este, permite atingir um estado de calma e tranquilidade que vão leva à sua total atenção.

3-Aprofundamento:
O processo de aprofundamento do relaxamento serve para apaziguar o filtro crítico da mente consciente. E também preparar a comunicação com o inconsciente. O estado de relaxamento permite aceder e observar os assuntos a trabalhar, com uma nova visão. Isto, com o objetivo de provocar as mudanças que se pretendem.

4-Terapia:
Neste estado de completo relaxamento, inicia-se a terapia trabalhando a questão que motivou a sessão. Assim, novas ideias e “sugestões”, combinadas com o paciente antes de iniciar a hipnose, são então trabalhadas ao nível do inconsciente, com a finalidade de efetuar as mudanças pretendidas.

5-Regresso:
O paciente regressa, lentamente e tranquilamente, ao seu estado consciente. E a sessão termina com a conversa final com a finalidade de concluir a sessão.

Por fim, após uma sessão, apesar de estar acordada, a maioria das pessoas sente-se revigorada, como se tivesse dormido e descansado algumas horas.

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Imagem- fonte: healthyrootsmedicine.com