A Inês teve o seu bebé mesmo na altura em que foi declarada a pandemia. Ao longo da gravidez preparou-se para este dia, querendo aprender e viver tudo ao máximo e este é o seu relato de parto* com Hypnobirthing.


“Sabíamos que a gravidez até ao parto seria um período um pouco assustador e o objetivo sempre foi viver a experiência ao máximo e eu, particularmente, tinha preferência por fazer tudo de forma natural (sem epidural, parto vaginal e no tempo do bebé, i.e., sem indução).

O Hypnobirthing ensinou-me que o nosso bebé SABE, que é também uma pessoa e que aprende. Ensinou-me também que o meu corpo é a casa do nosso bebé e que somos uma equipa..os três.
Daí adveio uma capacidade de atenção maior da nossa parte ao que se ia passando dentro do meu corpo, aos sinais que o bebé dava e, genericamente, maior tranquilidade e menos expectativa: saberíamos como agir na altura do parto porque somos “3 cabeças a pensar” (e 3 cabeças pensam melhor do que uma ou duas!).

O Hypnobirthing ensinou-me que o nosso bebé SABE, que é também uma pessoa e que aprende


As visualizações foram essenciais para não perder o norte, porque o bebé nasceu no período imediatamente pré pandemia e, de alguma forma, já antevíamos o que aí viria.
Apliquei a respiração (especialmente a fase ascendente) acoplada a todos os gatilhos criados (1,2,3 relaxa foi particularmente útil, ainda hoje, comigo e com o bebé cá fora e é motivo de brincadeira carinhosa que também funciona para relaxar em momentos mais stressantes).
Pessoalmente, foram importantes as deixas sobre a sabedoria da mãe e do seu instinto porque me sentia insegura neste novo papel.

Recomendo a outras grávidas SIM!


Gostei particularmente das gravações com a voz querida da Maria, que eram muito boas para dormir e para, descansadamente, preparar todo o caminho até à chegada do bebé. Do facto de poder partilhar mais uma coisa com o meu companheiro: a relação entre nós foi, naturalmente, mudando durante a gravidez (e no pós parto) e a metodologia do hypnobirthing permitiu aproximarmo-nos de outra forma.
Recomendo a outras grávidas SIM!

A minha obstetra só me dizia que, de uma forma muito positiva que eu parecia estar em meditação até à saída do nosso bebé.


A minha obstetra, que me tentou convencer a fazer epidural durante todo o trabalho de parto e que tem trinta e tal anos de experiência, só me dizia que, de uma forma muito positiva, eu parecia estar em meditação até à saída do nosso bebé. Acho que isto diz muito.
Foi um parto muito feliz, lembro-me de tudo (mesmo dos momentos mais desafiantes – que foram ultrapassados muito graças a técnicas do hypnobirthing – o que é ótimo porque me dão força para outras coisas na vida) e a Maria foi uma das primeiras pessoas de que nos lembrámos e a quem sentimos necessidade de agradecer logo após o parto.
Obrigada querida Maria! “


Obrigada eu queria Inês!


* O relato está escrito conforme foi enviado pela mãe e retrata a sua perceção.

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