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Comunique com o seu bebé durante a gravidez

As mães já o sentem mas estudos recentes demonstram como é importante comunicar com o bebé na barriga. Esses estudos afirmam que o bebé ouve e aprende. Inclusive, na última fase da gravidez, o seu cérebro começa a absorver informações adquiridas ainda no útero.
Se ainda não o faz, comunique muito com o seu bebé durante a gravidez!

Para o psicólogo Roberto Debski, a comunicação entre mãe e bebé é uma realidade. Hoje cada vez mais estudos comprovam que tudo o que a mãe sente reflete-se imediatamente no bebé.

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Assim, estas descobertas aumentam a responsabilidade da mãe e do pai durante a gravidez. “Esse cuidado vai além dos cuidados pré-natal, dos exames necessários e da preocupação com o parto. Os pais devem ter em mente que precisam de se cuidar também emocionalmente para que esse bebé se desenvolva, nasça e cresça como uma criança saudável também nas suas emoções” afirma Debski.

Como terapeuta de Hypnobirthing, tenho por hábito promover alguns exercícios que ligam a mãe ao seu bebé e, assim, promover a ligação e comunicação entre os dois. O pai também, é envolvido aquando da prática em casal.

É importante porque a falta de ligação ou as emoções negativas podem afetar o bebé e criar problemas futuros. Como hipnoterapeuta, encontro vários “traumas” em adultos que se prendem com emoções que sentiram enquanto bebés.

Assim, tenho sempre o cuidado de sensibilizar os pais para o facto do bebé sentir tudo o que a mãe sente e assim promover a comunicação positiva entre todos.

5 dicas para comunicar com o seu bebé, na barriga

1. Fale 
Fale com ele, pausadamente, tranquilamente em voz alta ou em pensamento. Conte-lhe tudo o que é positivo, como foi o seu dia, como é cada pessoa da família… Mas cuidado , só conversas positivas.

2. Brinque 
A barriga já cresceu e a mãe já o sente mexer. Vá brincando com pequenos movimentos e veja se responde, poderá surpreender-se!

3. Dê-lhe música
Parece que a música clássica seria a mais adequada, no entanto, acredito que qualquer música que deixe a mãe feliz deixa o bebé feliz também. Claro que não pode ser música muito pesada mas qualquer música que agrada à mãe agradará ao bebé porque ele está ligado às suas emoções.

4. Relaxe
Os estudos indicam que quando esta relaxada produz as hormonas da felicidade e reduz a Adrenalina por isso quanto menos ansiedade, melhor. Para o bebé e a mamãe.
Quando relaxa ou medita, convide o seu bebé a participar também. O programa de Hypnobirthing tem vários áudios para promover esse relaxamento com afirmações positivas. Principalmente após um dia agitado, quando o bebé se mexe muito, experimente dizer-lhe “vamos descansar agora, filho?”, relaxe e surpreenda-se com a reação.

5. Declare-se
Por último, e talvez mais importante, declare todo seu amor ao seu bebé. Diga-lhe que é bem vindo, que o ama, que ele é fantástico, que vão ser muito felizes…
Quem não gosta de saber que é amado? Seja em forma de canção, carinhos na barriga ou conversando mesmo . Vale também beijinhos na barriga de quem está com a mãe e ligado ao bebé.

Demonstre todos os dias que ama o seu bebé, acredite que faz toda a diferença!

A preparação da mente para o nascimento é a base do Hypnobirthing, saiba mais no nosso siteFacebook e Instagram

Saúde emocional da grávida em tempos de pandemia

Numa altura de incerteza como esta, é fundamental cuidar da saúde emocional da grávida enquanto gera o seu bebé. Principalmente em tempos de pandemia, passa a ser uma prioridade.

Neste contexto de incerteza, é natural que a tensão e ansiedade da grávida dispare. E a forma como vive a sua gravidez pode refletir-se no desenvolvimento do seu bebé e no desfecho da própria gravidez. Cada pensamento produz uma emoção e reação no seu corpo. Tudo isto afeta o seu sistema nervoso, endócrino e imunitário.

Mãe ansiosa, bebé ansioso

Foi demonstrado recentemente que grávidas ansiosas transmitem esse padrão de comportamento ao bebé, o que pode gerar futuros adultos igualmente ansiosos.

Recorde-se que cada pensamento produz uma emoção e cada emoção produz uma reação no corpo e afeta o seu sistema nervoso, endócrino e imunitário.

Por essa razão, hoje, mais de que nunca, é fundamental que se proteja a ela a ao bebé, aprendendo a cuidar da sua saúde emocional enquanto gera o seu bebé.

Por exemplo, sob stress e ansiedade produz mais Adrenalina e Cortisol. Em contrapartida quando está calma produz mais Ocitocina e Endorfinas.

Quando se cuida emocionalmente encontra mais paz e serenidade e tudo flui melhor. Além disso, também se reflete no aspeto físico, com uma imunidade melhorada e saúde fortalecida.

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Aprenda a libertar a ansiedade antes do parto neste apoio online totalmente gratuito .

Este serviço é gratuito e pode ser feito em de qualquer parte do país.

Partilhe com outras grávidas e não tenha receio, nem vergonha, de pedir ajuda.

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Hipnoparto funciona sempre, mas não é para todas as grávidas.

Costumo dizer que o Hypnobirthing, ou Hipnoparto em português, funciona sempre. No entanto não é ideal para as mulheres grávidas.

E porquê?
Porque requer compromisso, trabalho, aprendizagem e treino.
Porque leva tempo e é necessário dedicação, tal como qualquer objetivo que queira atingir na vida.

E nem todas as grávidas têm este tempo.
E nem todas as grávidas querem assumir o controle e poder do seu parto.
E está tudo certo pois cada mulher é única e tem as suas próprias motivações e desejos.

Um exemplo: já reparou que a maioria das mães, quando falam do parto usam a terceira pessoa?

– “fizeram-me”
– “decidiram”
– “deram-me”
– “levaram-me”
Raramente dizem: “fiz” ou “fizemos”, “levei”, “fui”, “decidi” ou “decidimos”.

A mãe preparada por Hypnobirthing, diz: “decidi”, “fiz”, “tomamos esta decisão em conjunto com o médico”, por exemplo.

É o seu corpo, o seu parto e o seu bebé. Então, porque é que a mulher nem sempre tem o papel principal no nascimento?

Porque a educação, aliada à medicalização do parto, faz com que muitas mulheres adotem um papel passivo.

E por que razão tomam este papel passivo?

Principalmente porque, deixando o feminismo de lado, crescemos numa sociedade patriarcal. Fomos educadas para obedecer e respeitar a autoridade e não a questionar. Isto aconteceu ao longo de toda a vida, na escola, no trabalho e em sociedade.
Como considera o médico ou o pessoal hospitalar figuras de autoridade, é natural que, durante o parto, tome, inconscientemente, esta atitude submissa de paciente. Na maioria das vezes, irá fazê-lo sem pensar, mas outras vezes será apenas para evitar problema. E também por ter algum receio em não ser tão bem tratada se assumir outro papel.

É natural que pense: “Sim, está bem, mas os médicos é que sabem!” ou “O que é que vão pensar de mim?” ou até “E se alguma coisa corre mal?”.
Claro que os profissionais sabem o que estão a fazer, mas é importante que os pais se sintam envolvidos nas decisões e em todas as opções, além de que é um direito que é deles por lei.

Questionar para entender

Questionar e querer ser envolvida, não significa que não aceite os procedimentos. Significa que, para os aceitar, têm de lhe fazer sentido.
É perfeitamente legítimo querer saber mais antes de concordar com algo que lhe seja proposto.

No caso do parto, ainda muitas mulheres desconhecem que não lhes podem fazer absolutamente nada, sem o seu consentimento. Assim, quando tomam uma atitude de obediência e submissão correm o risco de prejudicar a experiência de parto, pois sentem que não têm controlo e não se envolvem no processo.

Reclame o seu papel de protagonista

Pode, e deve, reclamar o seu papel principal e assumir o controlo do seu próprio parto. Tem o direito à decisão. Pode fazer perguntas que poderão mudar totalmente o rumo do parto e que terão um impacto enorme na experiência que marcará a sua vida e a maternidade.

Que fique claro que isto não é nenhum incentivo para ir contra as indicações médicas, muito pelo contrário.

É apenas uma chamada de atenção para que saiba os seus direitos e tome consciência de que a sua proatividade. E isto influenciará toda a gravidez e experiência de nascimento.

Uma mãe Hypnobirthing abraça o seu nascimento com confiança, porque está informada e tem todo o conhecimento. Só conhecendo todos os elementos pode tomar decisões conscientes ao longo de todo o processo.

Na formação abordamos temas que poderá achar desnecessários, mas que permitirão que se sinta informada e confiante. Irá, inclusive, aprender um método que a ajuda em todo o processo de tomada de decisões e será muito útil sempre que tem alguma dúvida, ou desconhece algum procedimento.

Informação, a principal ferramenta dum parto positivo

Partimos da premissa de que se estiver informada, terá a confiança necessária para saber tomar as melhores decisões. Por essa razão, a formação completa de Hypnobirthing está desenhada para informar os pais de todos os cenários possíveis. Assim, sentir-se-ão confiantes em todo o processo, independentemente do rumo do parto.

A informação é o primeiro pilar para obter confiança. Uma mãe Hypnobirthing aprende, estuda e percebe todo o processo, estando preparada para todas as eventualidades.
É um processo que requer aprendizagem, trabalho e entrega e essa é uma das razões pela qual não é para todas as mulheres.
E está tudo bem!

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Causas e consequências do trauma de parto

Um trauma de parto pode deixar sequelas emocionais e até físicas. Lamentavelmente são ainda muitas as mulheres que passam por esta situação. Vamos perceber as causas e as consequências dum parto traumático.

O parto traumático é definido como “um evento que ocorre durante o trabalho de parto ou no momento do parto. Este envolve uma lesão física da mulher ou do recém-nascido. Esta lesão pode ser real ou simplesmente ser um medo profundo de que a mesma aconteça. Durante esse evento, a puérpera experimenta medo intenso, desamparo, perda de controle e horror”. (Zambaldi 2009)

As mulheres que tiveram um parto traumático também podem desenvolver sintomas ligados aos distúrbios de ansiedade e Transtorno do Stress Pós-Traumático (TSPT). Fobias relacionadas com o evento traumático (medo de médico, aversão a hospitais). Distúrbios alimentares como compulsão ou perda de apetite, distúrbios do sono. Também sintomas psicossomáticos tais como problemas de pele, cabelo ou digestivos, (gastrite). A vida sexual fica comprometida devido ás dores na região pélvica. São frequentes problemas com auto-estima devido às cicatrizes. Deprimida a mulher recorre ao isolamento, o que se refletem na sua vida familiar e social.

Experiências traumáticas

Algumas experiências durante o trabalho de parto trazem uma carga emocional que faz com que vivenciem o evento como psiquicamente traumático. Principalmente quando ocorrem complicações obstétricas, ou complicações neonatais. Também, a Cesariana ou outro procedimento de urgência, o uso de fórceps ou vácuo podem ajudar a que o parto seja visto como um evento traumático.

É comum os profissionais de saúde reconhecerem um parto traumático como um parto que levou a injúrias físicas para a mulher ou para o recém-nascido. Mas, o parto traumático ainda é pouco aceite e reconhecido como um evento psiquicamente traumático para a mulher.

Mesmo um parto considerado rotineiro pela equipe de saúde pode ser, para algumas mulheres, um parto traumático.

Está relacionado com a emoção sentida durante o trabalho de parto como o medo intenso de morrer ou medo intenso da morte do bebé. O facto de sentir dor intensa e prolongada ou perceber que a assistência da equipe de saúde é inadequada também interfere.

A falta de informação quanto ao procedimento a que está submetida dá-lhe a sensação de perda de controle. Por fim, uma experiência humilhante é outro fator que contribui para o trauma.

Após viver um parto traumático, algumas mulheres passam a apresentar recordações aflitivas do parto, em imagens, ideias, sonhos. Estes eventos levam a emoções que as obriga a evitar lugares, situações, pessoas que as façam relembrar o parto. Associado a esse quadro, também apresentam hiperexcitabilidade e entorpecimento afetivo, caracterizando-se como TSPT (Transtorno Stress Pós Traumático).

4 temas predominantes

No estudo conduzido por Cheryl Beck (2004), esta identificou 4 temas predominantes:
1) As mulheres tinham sensação de abandono e solidão, sentiam sua dignidade ferida e tinham pouco suporte. Consideravam o atendimento recebido no parto como “mecânico”, “arrogante”, “frio, “técnico” e sem “empatia”;

2) Consideravam falha a comunicação da equipe de saúde, pois discutiam entre eles sem dar as informações sobre o que estava a acontecer;

3) Quando percebiam que o atendimento da equipe de saúde era inadequado, passavam a temer pela sua vida e a vida do bebé;

4) A equipe de saúde considerava um parto de sucesso quando não havia complicações com a mãe ou o recém-nascido, sem dar importância á perceção da puérpera em relação ao parto.

No estudo de Ayres (2007), observou-se que, durante o parto, as mulheres tinham preocupações com o bebé, medo de morrer, pensamentos dissociativos, perda de controle e pouco entendimento do que lhes estava a acontecer.

Já Thomson e Downe (2008), no seu estudo qualitativo, observaram que as mulheres se referiam ao parto como uma violência, tortura ou abuso semelhante a um trauma por agressão física.

Experiência do TSPT

Neste estudo de Cheryl Beck (2004), as mulheres descreveram os seus depoimentos sobre a experiência do TSPT e nos relatos dessas mulheres predominavam os seguintes temas:

1) Durante o dia, as mulheres tinham flashbacks do parto traumático e, à noite, pesadelos. O evento passava-se como um filme na mente delas;

2) As mulheres descreveram ter apresentado experiências dissociativas durante o parto, como sentir-se paralisada, destacada do corpo e sem sentimentos. Uma delas ainda persistia com os sintomas;

3) Elas tinham necessidade marcante de entender o que aconteceu com elas e como foi o parto;

4) Muitas relatavam sentir raiva, ansiedade e depressão;

5) Elas tornaram-se emocionalmente distantes de seus filhos, evitavam estar com outras mães e crianças e passaram a temer ter outros filhos.

21,4% a 34% das mulheres referiram um parto traumático

Três estudos qualitativos e quatro quantitativos sobre o parto traumático mostram que sua prevalência varia de 21,4% a 34% e que a mulher apresenta, durante o trabalho de parto ou o parto, medo intenso de sua morte ou do bebé, além de impotência, desamparo e horror.

O parto traumático está relacionado a partos dolorosos, com procedimentos obstétricos de urgência e com assistência inadequada da equipe de saúde.

CONCLUSÃO: O parto traumático, não é um evento raro e traz consequências negativas para a vida da mulher, podendo inclusive apresentar TSPT. (ZAMBALDI, 2009)

imagem: melhorcomsaude.com.br

Uma terapeuta também chora.

Sim, pode parecer estranho, mas acontece. Uma terapeuta também chora quando nasce um bebé.

A terapeuta é a voz que explica, que conforta, que está sempre lá, firme e confiante.

É a pessoa que escuta, que pergunta, que quer saber como se sente. Com genuíno interesse e sem qualquer julgamento.

A terapeuta interessa-se realmente por conhecer a grávida, o pai, aquela família em particular. Não é mais um acompanhamento, é O acompanhamento!

Sempre que trabalha com uma nova família, também ela se liga aquele bebé que ainda não nasceu. Aquela mãe que está com medo e aquele pai que quer ajudar e, por vezes, não sabe como.

Acompanha-os com todo o amor e acaba por se sentir parte desta família.

Assim, quando recebe uma fotografia com o bebé recém-nascido e lê uma mensagem de agradecimento, como resultado do seu trabalho, a terapeuta também chora.

Sim, chora muitas vezes…

E ainda bem porque, de cada vez que chora, sente que ganhou mais um membro na sua grande família do coração.

E por isso digo sempre na minha apresentação que sou avó de muitos “ netinhos de coração” e, acreditem que representam algumas lágrimas que escorreram para o meu sorriso quando recebi a notícia.

E sou abençoada por poder fazer este “trabalho” e por receber tanto carinho de todas estas famílias.

Uma terapeuta também chora, sim
Eu choro, sim… e ainda bem❣️

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Imagem Google

Silêncio é fundamental para o parto

O silêncio é fundamental quando está a decorrer um parto.
Porquê?

Porque silencia o Neocórtex, a parte do cérebro mais racional que está ligada ao intelecto e à linguagem. O Neocórtex, entre as várias funções que desempenha, é o responsável por recolher a informação, analisar, racionalizar, avaliar e criar todo o tipo de cenários.

Posto isso, é esta a parte que irá ativar o Sistema de Sobrevivência que prejudica o bom desenvolvimento do parto. Recorde-se que é bastante comum e habitual a grávida estar com algum medo do parto e, quando este processo acontece, pode haver uma alteração na produção de hormonas e um desvio no curso do nascimento, tornando-o mais duro e diferente do que está previsto pela natureza.

Na sociedade atual, damos mais importância e usamos mais a parte racional do que a parte animal do cérebro. Assim, nem sempre é fácil silenciar o Neocórtex. No entanto, é fundamental que perceba a importância do silencio para deixar a sua parte mais animal liderar o nascimento.

O obstetra francês Michel Odent afirma que a mãe, apenas necessita de 3 condições para dar à luz: silêncio, sossego e sentir-se protegida.

Quando a mãe está relaxada, as hormonas fluem e o parto decorre mais rapidamente e mais tranquilamente.

Recordo-lhe que somos o único mamífero que duvida da sua capacidade de parir. As crenças e medos podem afetar o corpo e a produção de hormonas. Assim, o nascimento fluirá melhor quando conseguir deixar-se levar, com confiança em si e na sua equipa de nascimento, silenciando a sua parte racional (Neocortex).

Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos- Hypnobirthing7- Programa de acompanhamento online com Hypnobirthing.
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Crédito imagem: aprendizadosdemae.com

Bebé fica mais agitado com a ansiedade da mãe

Qual a relação entre uma mãe ansiosa e um bebé agitado?
Está demonstrado que o bebé percepciona a forma como a mãe se sente. Por isso, fica mais agitado ou inseguro com a ansiedade da mãe.


Algumas mães sentem-se mais ansiosas, inseguras ou frustradas no período de pós-parto. É natural pois, quando nasce um bebé nasce também uma mãe.

Tal como bebé contacta com o mundo pela primeira vez, esta nova mãe está a adaptar-se a um novo mundo, uma nova vida. E nem sempre é fácil ajustar-se a esta nova realidade com um pequeno ser à sua responsabilidade.
Apesar de estar apaixonada pelo seu bebé, é natural que se sinta insegura, com medo de não estar à altura do desafio ou até que aconteça algo ao novo e grande amor da sua vida.



Mas atenção ao “efeito espelho”!

O bebé espelha as emoções da mãe e, se sentir ansiedade, frustração ou medo, fica mais irrequieto ou ansioso. Assim, a mãe fica ansiosa, o bebé sente a ansiedade e fica mais irritável. Tudo isto aumenta a ansiedade da mãe e é sentido pelo bebé. Por estes motivos é realmente importante que o bebé sinta a sua mãe mais relaxada e é particularmente importante cuidar da forma como te sentes para evitar o círculo vicioso.

Círculo vicioso: mãe ansiosa, bebé agitado e mãe ainda mais ansiosa

Calma e tranquilidade são imprescindíveis para que o recém nascido se habitue ao mundo num ambiente harmonioso. Nem sempre é fácil pois as inseguranças, a frustração, as dúvidas e o cansaço extremo levam a mãe quase ao limite das suas forças.


Relaxa, experimenta!

Uma das formas mais eficazes de acalmar a frustração e ansiedade é o relaxamento terapêutico. Os acompanhamentos que faço a grávidas levaram-me a criar uma meditação, com técnicas de Hypnobirthing, especificamente para as mães em pós-parto.

Embora aches que não tem tempo para estar a meditar quando há tanto por fazer com um recém nascido, experimenta e sente a diferença ao fim de uns dias.


Sempre que te sentires indecisa, desanimada, cansada, recorda-te que é também uma “recém-nascida” neste novo mundo da maternidade.

Como todos os recém-nascidos, irás aprender ao teu ritmo, com a tranquilidade e a calma de que o teu bebé precisa e fazendo sempre o melhor que sabe e pode.
E não te cobres demasiado, respira, relaxa, tranquiliza e verás que tudo fica bem mais leve!


Se ainda tens dúvidas se o Hypnobirthing é ajustado às tuas preferências, experimenta os áudios gratuitos do canal do Youtube Parto sem Medos com Hypnobirthing.

Também podes participar dos eventos gratuitos que faço regularmente. São normalmente anunciados na página do Instagram, aconselho-te a ativar as notificações para ter a certeza de que as recebes. Se te fizer sentido, dá o passo seguinte escolhendo a opção de acompanhamento que mais te convém e deixa a magia acontecer!


Se te fizer sentido, segue a página CRIA- Filhos confiantes que te ajudará a tornar esta caminhada bem mais leve.


Maria Ribeiro
Fundadora do Parto se Medos com Hypnobirthing

Parto mais agradável com o Hipnoparto

O Hipnoparto aponta 4 fatores de sucesso para um parto mais agradável. Para mim, são os mesmos que definem o sucesso de qualquer parto, seja ele por Hypnobirthing, ou Hipnoparto em português, ou não.

1. Quando e onde e como nasce o bebé.

Quando: A data de nascimento é muito importante. Há consequências e benefícios em respeitar o tempo do seu bebé. Costumo dar o exemplo do esforço desenvolvido para apanhar um tomate bem maduro, versus o esforço em apanhar um tomate verde.

Onde: O ambiente no qual a mãe dá à luz faz toda a diferença. É fundamental criar o ambiente propício para o parto. Um ambiente resguardado, íntimo, calmo e sereno.

Como: Quer seja um parto vaginal ou por cesariana, com ou sem ajuda farmacológica e instrumental, induzido ou espontâneo, todos os nascimentos podem ser uma experiência harmoniosa, desde que a mãe seja respeitada em todas as etapas, mesmo quando há imprevistos.

2.Quem está com a mãe

A atuação do companheiro de nascimento é um dos principais fatores de sucesso. No Hypnobirthing o companheiro de parto é preparado(a) para saber desempenhar o seu papel, com confiança. Tanto durante toda a gravidez como durante o parto da sua companheira. O método também permite ter o bebé sem acompanhante, desde que se tenha preparado para isso.

O parto é um dos mais importantes momentos da vida, porque deixar nas mãos de terceiros o seu sucesso?

3. Aprender e praticar

Talvez o ponto mais importante.
Aprender: Conhecer todas as situações, os benefícios e riscos de cada intervenção. Este conhecimento é fundamental para dar confiança à mãe. O conhecimento desenvolve a confiança.

Praticar: A prática, no caso do Hypnobirthing, é outro fator de sucesso. Desenvolve os automatismos necessários para que as técnicas decorram naturalmente, sem necessitar de pensar nelas. Por isso é uma das razões pelas quais este método é tão eficaz.

No parto uma contração só dura um minuto
Durante o parto, a mãe Hypnobirthing pratica afirmações e visualizações que ajudam o seu corpo.

Tal como qualquer objetivo importante de vida, a aprendizagem e preparação é fundamental.

Além do Curso de Preparação para o Nascimento, aprenda também a libertar a ansiedade durante a gravidez e a ter um parto mais confortável.

A preparação da mente para o nascimento é a base do Hypnobirthing, mas não é um acompanhamento por Hypnobirthing. Saiba mais no nosso siteFacebook e Instagram

Hypnobirthing na revista De Mãe para Mãe

Artigo publicado na revista De Mãe para Mãe em Outubro de 2019.

EM QUE CONSISTE O HYPNOBIRTHING?
O Hypnobirthing trabalha as emoções e a mente da mãe através da hipnoterapia. Esta técnica “reprograma-a” para eliminar os medos e as ansiedades que atrapalham todo o processo de nascimento. Assim, com estas ferramentas aprende a deixar o seu corpo trabalhar em harmonia.

Em 1942, em Inglaterra, o obstetra inglês Grantly Dick-Read demonstrou no seu trabalho “Childbirth without Fear” que o tempo e as dores do parto aumentam pelo medo e tensão da mãe.

Inegavelmente, a mulher que sente medo fica tensa. E essa tensão provoca o aumento da dor. Read explica que a tríade “Medo–Tensão–Dor” é a principal responsável pelo aumento do sofrimento no parto.

Contudo, quando a mulher engravida, influências desfavoráveis, juntamente com o medo e um ambiente de nascimento inadequado, criam um entorno que ela interpreta como sendo uma situação de perigo da qual quer fugir. No entanto, não podendo fazê-lo, origina-se uma tensão protetora. Esta tensão dificulta a coordenação muscular e a produção de Ocitocina. É tudo isto que determina e influencia o grau de dor. A dor aumenta a tensão, que por sua vez aumenta o medo, e assim se instala um círculo vicioso: Medo-Tensão-Dor.

COMO É QUE O HYPNOBIRTHING PODE AJUDAR?

O Hypnobirthing começa por ajudar a mãe a compreender o impacto do medo e outros pensamentos limitantes sobre o parto e a maternidade. Aumenta a confiança e segurança, com uma gravidez positiva e informada. Este método ajuda a que a mulher se familiarize com o seu corpo, percebendo que este está naturalmente desenhado para conceber, gerar e dar à luz. O Hypnobirthing também prepara a mãe para conhecer a psicologia do nascimento. Ajuda-a a perceber como o estado de espírito e as hormonas facilitam ou prejudicam todo o processo.

QUAL O PAPEL DO PAI OU PARCEIRO DE NASCIMENTO?

O pai, ou parceiro de nascimento, também é preparado para saber exatamente o que fazer durante toda a gravidez e no nascimento. Este é, inclusive, um dos fatores-chave para o sucesso do método. Com a ajuda de diversos exercícios, mãe e pai trabalham em conjunto no parto, independentemente da forma como decorre. Saberão como agir em qualquer circunstância para que o nascimento seja uma experiência positiva, harmoniosa e inesquecível.

MAIS VANTAGENS SOBRE HYPNOBIRTHING:

Estudos demonstram que o Hypnobirthing reduz a duração do trabalho de parto, reduz o nível médio de dor e ajuda a diminuir a intervenção médica e uso de fórceps ou ventosa. Assim, a taxa de cesarianas é mais baixa para quem recorre a este método. Também a necessidade de utilização de Epidural baixa. A hipnoterapia foi reconhecida como “terapia válida” pela British Medical Association em 1892 e, novamente, em1955.

O nascimento não tem de ser doloroso e há forma de ter uma experiência positiva. Cada viagem de nascimento é única e é possível que todas as mães, e pais, tenham uma experiência fantástica. È um momento de total plenitude que ficará registada para sempre na sua memória.

Revista De Mãe para Mãe – Outubro de 2019

Liberte-se da ansiedade Pré-Parto

Acontece-lhe, conforme a gravidez vai avançando, sentir  também a ansiedade a aumentar?
Um certo grau de preocupação é normal durante a gravidez. No entanto, é prejudicial se este stress se transforma em ansiedade extrema. Este estado tem efeitos negativos comprovados, tanto no comportamento fetal como nos resultados obstétricos e neonatais. Assim, solte-se e liberte-se da ansiedade Pré-Parto!

Siga estes 7 passos para encontar a calma e ficar mais relaxada libertando-se da ansiedade do final da gravidez e ajudar o parto:

1-  Escute o seu corpo

O final de gravidez é um trabalho árduo e é uma prioridade cuidar de si e ouvir sempre o seu corpo que lhe dá todas as indicações de que precisa. Afinal, a gravidez traz um desejo irresistível de dormir e alguma letargia, e é natural ter necessidade de abrandar ou descansar. Assim, aceite esta necessidade e torne o descanso e relaxamento numa prioridade. Reserve diariamente um tempo para parar, relaxar e ouvir o seu corpo. Acredite que esta prática é fundamental para o seu bem-estar e o do seu bebé.

2- Concentre-se no que pode alterar

Evite preocupar-se com todas as variáveis que não controla tal como a posição da placenta, a posição do bebé etc. Embora a preocupação seja perfeitamente normal, coloque a sua energia no que pode controlar ou alterar. Por exemplo, a alimentação, o exercício, descanso, meditação, momentos de felicidade… Concentre-se em ser positiva, esta atitude dará à sua mente a sensação de controle e ajuda-a a permanecer calma e focada nos aspetos positivos da gravidez.

3- Mantenha-se ativa

Movimente-se, ande, faça exercícios que lhe dão prazer e ajudam a que se mantenha com energia. Até porque andar, fazer exercícios leves de que gosta libertam hormonas que a ajudam a estar mais calma e manter a energia, reduzindo eventuais complicações gestacionais.

4- Concentre-se no seu bebé

Conecte-se com este pequeno ser que está ligado a si tanto fisicamente como emocionalmente. Faça atividades concentrada no seu bebé. Ouça musica com ele, fale com ele, passeie com ele. Sinta-o como se já estivesse no seu colo e vá-lhe dizendo tudo o que sente e espera dele. Dedique-lhe tarefas tal como preparar as roupinhas ou preparar o quarto. Tudo isto traze-lhe uma sensação de prazer e dá mais significado a esta fase da gravidez.

5- Envolva o parceiro

A gravidez pode tornar-se cansativa e partilhar a experiência com o parceiro alivia a ansiedade e traz-lhe mais calma. Reserve um tempo para estar com o seu parceiro e relaxar. Pode ser através de uma conversa, momentos de namoro, massagens, relaxamento, meditação… Partilhem momentos especiais que os ajudarão a preparar-se para ser uma equipa unidade preparada para a parentalidade.

6-  Medite e visualize o seu parto “ideal”

Guarde este tempo para si, pare uns minutos, feche os olhos, respire profundamente e imagine-se num sítio bem bonito e tranquilo (a sua praia favorita, o campo, um jardim…) com todos os pormenores. Nesse local, imagine um ecran de cinema onde vai “ver” o seu parto. Imagine-se no dia do parto e visualize o seu parto ideal, bem tranquilo, bem confortável e com muitos pormenores positivos. Vai ver que ajuda, e muito!

7- Mime-se muito

O parto necessita de uma hormona chamada Ocitocina que é vulgarmente chamada de hormona do prazer ou do amor. Assim, no final da gravidez mime-se e ofereça-se tudo o que lhe dá prazer. Desfrute de comidas de que gosta, veja filmes e ouça música agradáveis. Muitos momentos de relaxamento e romance, massagens… Recorde-se que ao sentir prazer estará a produzir Ocitocina, a hormona responsável pelo bom desenvolvimento e conforto do parto.

E recorde-se que tudo acontece no tempo certo. O parto irá acontecer quando o seu corpo e o seu bebé estiverem preparados. Assim, apesar do cansaço, aprecie e respeite o tempo de preparação do seu corpo e do seu bebé, não apressando a natureza.
Conheça mais técnicas para um parto mais confortável no Curso online Hypnobirthing7 ou  siteFacebook e Instagram